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Clássicos: As Vinhas da Ira (1940)

AS VINHAS DA IRA

grapesofwrath_1Título Original: The Grapes of Wrath
País: Estados Unidos
Ano: 1940
Duração: 128 min.
Direção: John Ford
Elenco: Henry Fonda, Jane Darwell, John Carradine, Charles Grapewin, Dorris Bowden, Russell Simpson, O.Z. Whitehead, John Qualen, Eddie Quillan, Zeffie Tilbury, Frank Sully.
Sinopse:
Nos anos 30, caravana de fazendeiros deixa as áridas terras do Oklahoma rumo à Califórnia em busca de melhores oportunidades, fazendo um duro percurso mas com esperanças no futuro.

Produzido por Darryl F. Zanuck, este extraordinário drama do mestre John Ford, baseado em novela de John Steinbeck, tem atuações memoráveis de Henry Fonda e de Jane Darwell, como a mãe de seu personagem, uma narrativa vigorosa com fotografia carregada de tons realistas do genial Gregg Toland, que ajudaram a transformar o filme ao longo dos anos em um dos maiores momentos do Cinema americano em todos os tempos e um dos grandes filmes do diretor, que combina a habilidade na direção de atores com a soberba utilização de paisagens naturais e a atmosfera dos cenários vivificada pela esplêndida fotografia em preto e branco. O filme possibilitou a primeira indicação a Henry Fonda, o Oscar de Atriz Coadjuvante para Darwell e o de Melhor Diretor para Ford, o segundo de sua carreira. A direção musical ficou a cargo do célebre Alfred Newman.

Um dos maiores filmes de todos os tempos

Quem não conhece toda a filmografia do cineasta John Ford a princípio poderia achar que ele só dirigia westerns. Isso porque seu nome vai estar para sempre associado a alguns dos maiores exemplares do gênero que o cinema já produziu, entre eles “No Tempo das Diligências”, “Rastros de Ódio” ou “O Homem que Matou o Facínora”. Famoso também pela parceria com John Wayne, Ford era um diretor completo. Exímio na direção de atores, habilidoso em contar histórias e com um talento incomparável na criação de grandes espetáculos dramáticos que vem desde os seus primeiros trabalhos, como “O Delator”, de 1935. “As Vinhas da Ira” é um dos filmes obrigatórios na filmografia de John Ford, que nos deixou um legado de mais de 140 filmes dirigidos, escritos, produzidos ou em que atuou como ator, desde a juventude ainda no período silencioso até seu último filme como diretor, “7 Mulheres”, de 1966. Ford faleceu em 1973, aos 79 anos de idade. Muitos de seus filmes estão até hoje entre as maiores produções de todos os tempos.

“As Vinhas da Ira” consiste na adaptação primorosa do homônimo e mais famoso romance de John Steinbeck, premiado com o Pulitzer. A obra aborda a odisseia de uma família de lavradores forçada a deixar suas terras frente às pressões econômicas da Depressão dos anos 30. Convencidos de que poderiam encontrar trabalho nas plantações da Califórnia, a família Joad desce pela Rota 66 numa árdua viagem que cobre 1.600 quilômetros em 124 minutos de filme. Na fuga da miséria, sobre a árida paisagem do oeste norte-americano, a família paulatinamente se desintegra e, por fim, seus sonhos desmoronam completamente. A Califórnia paradisíaca que surge diante deles é apenas mais uma antecâmara da miséria absoluta para onde convergem milhares de retirantes recrutados em todos os lugares da América como mão de obra barata.

Do elenco excepcional, destaca-se a figura do protagonista, Henry Fonda, em uma de suas primeiras grandes atuações e que lhe valeu uma indicação ao Oscar. O ator compõe o jovem proscrito Tom Joad magistralmente. Na belíssima cena em que se despede de sua mãe (Jane Darwell), Tom diz: “Eu estarei na escuridão. Estarei em todos os lugares, onde quer que você olhe. Onde quer que haja uma luta para que os famintos possam comer, eu estarei lá. Onde quer que haja um policial espancando um rapaz, eu estarei lá. Estarei no caminho em que os homens gritam quando enlouquecem…” A honestidade da performance de Fonda transforma estas linhas em certa medida convencionais num dos mais belos momentos da cinematografia norte-americana. Igualmente comovente é a interpretação impecável de Jane Darwell como a matriarca, que em vão se empenha para manter a família unida. Na derradeira cena do filme, ela diz: “Nós continuaremos vindo! Nós somos o povo que vive. Ninguém pode se livrar de nós. Ninguém pode nos colocar de fora. Nós continuaremos para sempre. Nós somos o povo!”.

Ainda sob o estigma do famigerado Código de Produção dizendo o que podia e o que não podia ser mostrado nas telas, muitas passagens e diálogos do livro tiveram que ser removidas ou substituídas para o filme. O romance original terminava com a personagem Rosasharn (interpretada no filme por Dorris Bowdon, esposa do roteirista Nunnally Johnson) dando à luz uma criança morta e em seguida oferecendo o seio cheio de leite a um homem que morria de fome. O final de “As Vinhas da Ira” foi um acréscimo do produtor Darryl F. Zanuck (que adquiriu os direitos de filmagem por cem mil dólares, uma quantia muito alta para a época, e tinha o filme como um projeto pessoal) ao romance e foi aprovado pelo próprio Steinbeck, que apreciava muito este filme. Para o autor, a atuação de Fonda como Tom Joad o fez “acreditar em minhas próprias palavras”. Concebido dessa forma, o novo final proveu o filme de alguma sugestão de esperança inexistente no romance e que se tornou ainda mais perturbador sob a crua narrativa de John Ford. Mesmo com todas as mudanças, isso não impediu que tanto o autor da história quanto o diretor do filme fossem investigados pelo Congresso durante a era McCarthy por suas supostas inclinações pró-comunistas.

Em plena época do New Deal quando a América começava a dar seus primeiros passos rumo à recuperação econômica, quando a política populista do presidente Roosevelt inspirava filmes mais otimistas, tanto o romance quanto o filme denunciavam ostensivamente o fracasso do valor liberal da livre iniciativa. Não há soluções artificiais nem sentimentos grandiloquentes: a marca que norteia ambas as obras é a franqueza crua na composição do retrato da Depressão. “As Vinhas da Ira” traduzem sem concessões a bestialização humana derivada da crise do capitalismo: a pobreza desperta o pior de cada um e os Joad se vêem enredados em uma espiral de opressão e de exploração numa Califórnia metafórica onde, por todos os lados, vicejam os frutos da ira.

O roteiro preciso de Nunnally Johnson mantém íntegro o ponto de vista político do romance de Steinbeck quanto à perspectiva do Estado interventor na consecução da unidade nacional – este panorama, aliás, assimilava ideologicamente a ressurreição econômica promovida pela política intervencionista do New Deal no período mais duro da Depressão. Nas vésperas da adesão norte-americana à Segunda Guerra Mundial, Hollywood e Washington convergiam largamente em termos doutrinários. Curiosamente, o filme foi banido da então União Soviética por Joseph Stalin em 1940 porque mostrava que até mesmo os norte-americanos mais pobres podiam comprar um carro.

A simbologia desta obra definitiva do diretor John Ford, porém, vai além do credo político e faz um desafio ao tempo – a sua dura linguagem cinematográfica (somada, ademais, à paradigmática fotografia quase documental de Gregg Toland) triunfa sobre todas as perspectivas das obras de exaltação ideológica de sua época. Basta dizer que o título provisório de “As Vinhas da Ira” era “Highway 66” posto que a saga da família Joad termina na mesma estrada em que começa. Ao final do filme, na sua velha caminhonete, os Joad avançam rumo ao norte com esperança de encontrarem trabalho em Fresno. Passam por um poste elétrico onde pende uma placa com uma única inscrição: “Perigo”.

Para dar mais ênfase à sua visão realista do drama humano, o diretor John Ford proibiu os atores de usarem qualquer tipo de maquiagem e adereços durante toda a filmagem. Curiosamente, Henry Fonda lutava ainda para se tornar um ator conhecido, embora evitasse trabalhar para estúdios em que fosse obrigado a aceitar papéis que não queria. O produtor Zanuck sabia que Fonda queria muito o papel de Tom Joad e ele queria o ator no filme, mas fez espalhar o boato de que o personagem seria interpretado por Tyrone Power. Para atuar em “As Vinhas da Ira”, Fonda submeteu-se a um contrato de sete anos com a 20th Century Fox porque sabia que seu personagem nesse filme seria o papel de toda uma vida.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0032551/

Trailer:

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Filmes: No Tempo das Diligências (1939)

NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS
Título Original: Stagecoach
País: Estados Unidos
Ano: 1939
Duração: 96 min.
Direção: John Ford
Elenco: John Wayne, Thomas Mitchell, George Bancroft, Claire Trevor, Andy Devine, John Carradine, Louise Platt, Donald Meek, Tim Holt.
Sinopse:
Uma diligência atravessa o Monument Valley, entre Tonto e Lordsburg, com 5 passageiros aos quais se reúne Ringo Kid, um pistoleiro em busca de vingança, mas no meio do caminho sofrem um violento ataque de apaches.

Clássico fundamental do mestre John Ford, modelo básico para os westerns posteriores e referência obrigatória em qualquer antologia cinematográfica, impecável em todos os níveis. Com direção precisa, bela fotografia de Bert Glennon e trilha sonora de Richard Hageman, Franke Harling, John Leipold e Leo Shuken premiada com o Oscar valorizam ainda mais esta obra prima do cinema. Foi o filme que fez a carreira de John Wayne finalmente deslanchar depois de quase uma década e meia de papéis insignificantes, e deu a Thomas Mitchell, no papel do médico bêbado que precisa fazer um parto durante a viagem das diligências, o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Baseado no conto “Stage to Lordsburg”, de Ernest Haycox, com roteiro de Dudley Nichols, consolidou o western como um dos mais importantes gêneros do Cinema. Foi refilmado em 1966, como “A Última Diligência”, e para a TV, em 1986.

A enciclopédia do western no cinema

À época do surgimento de “No Tempo das Diligências”, o western já estava com 36 anos. Adulto na idade cronológica, não o era na idade intelectual e artística. Até então, os exemplares do gênero, ou se enquadravam na categoria de produções modestas, servindo de veículo para os caubóis populares da época, como Tom Mix, Buck Jones, Hopalong Cassidy, entre outros. O filme de John Ford, apesar de este já ser um nome respeitado em Hollywood, com um Oscar na bagagem (por “O Delator”, de 1934), não tinha um alto orçamento, nem uma única estrela no elenco (John Wayne até então era um ator pouco menos que obscuro, e sua escolha para o principal papel masculino, dizem, foi uma conquista que Ford obteve depois de uma luta árdua com o produtor Walter Wanger), e apresentava uma proposta temática não convencional.

Sim, é verdade que, como observa J.L. Rieupeyrout em seu “O Western, ou o Cinema Americano por Excelência”, o filme “respeitava todos os elementos consagrados pelo uso, conservando os tiroteios e as galopadas, e, em suma todos os temas dramáticos do gênero”, mas, por outro lado, o autor ressaltava, “enriquecia-os com um conteúdo moral, social e psicológico que, sem desnaturá-los, lhes conferia uma dignidade intelectual e artística, com a qual até então o western não se preocupava”.

“No Tempo das Diligências”, à medida que procedia ao desnudamento dos passageiros de uma viagem de diligências, representando diversas categorias sociais (que sofrem um ataque de índios, o qual propicia uma sequência que entraria para a antologia das maiores do cinema), tocava em questões, como a discriminação social, a dignidade humana e profissional de pessoas postas na marginalidade. O roteiro de Dudley Nichols e Ben Hecht (este não creditado) inspirou-se em novela de Maupassant. Essa identificação com a obra do escritor francês torna-se acentuada na importância que é dada à figura da prostituta Dallas (Claire Trevor), que é a personagem principal. Ela acaba revestida de uma dimensão humana, que a coloca em posição superior às beatas que a expulsaram da cidade e à jovem esposa do oficial do Exército, que lhe torcera o nariz empinado durante a viagem. E não por acaso, a afinidade que se estabelece entre ela e Ringo Kid (Wayne) é originada por ele ser também um pária social, já que é um pistoleiro que acabara de cumprir pena na prisão. A segregação que sofrem dos demais passageiros, com exceção do médico alcoólatra (na primeira parada da diligência, ficam separados dos outros durante a refeição), os conduz a essa afinidade que evolui para o amor.

Essa simpatia, essa generosidade por pessoas ou etnias postas à margem do Sistema é um dos temas caros a John Ford. Recorde-se, a propósito, que foi ele o primeiro diretor a dar voz ativa ao índio em “Fort Apache”, isso em 1948. Outro tema sempre presente em sua obra é a amizade. Em “No Tempo das Diligências”, esse sentimento aflora entre o médico (Thomas Mitchell, por sinal, ganhador do Oscar de coadjuvante, juntamente com Claire Trevor) e o xerife (George Bancroft).

“No Tempo das Diligências”, mantém-se ainda hoje de pé por suas diversas qualidades, ao mesmo tempo em que se firma, cada vez mais, como desbravador de uma trilha temática pela qual transitaram inúmeros westerns que o sucederam, ajudando o gênero a adquirir o status artístico que um dia fez dele, na opinião de muitos críticos, o gênero cinematográfico por excelência.

Um dos mais importantes faroestes do cinema, deixou legado que transcendeu o próprio gênero

Muito mais do que um clássico absoluto, “No Tempo das Diligências” é um marco da história do cinema, um divisor de águas. Motivos para tal atribuição são muitos. Este emblemático filme de faroeste é praticamente a súmula do gênero western, reunindo todas as características do estilo de uma maneira inventiva, dando novo impulso a este formato, nos idos anos de 1939.

É curioso pensar que este filme, que ressuscitou o filão num momento onde o western era visto como um gênero ultrapassado e pouco comercial, tenha sido o responsável por revelar ao mundo a maior estrela da história dos filmes de faroeste, a encarnação do cinema de bangue-bangue em pessoa: John Wayne.

Até então um ator de filmes pouco expressivos, Wayne já havia tido suas incursões no cinema, como em “A Grande Jornada” (1930), mas nada o alavancou mais do que esta produção. Aqui se consolidaria de forma definitiva a parceria entre Wayne e o diretor John Ford, que viu naquele rapaz um tanto rude e explosivo a personificação do caubói destemido. Wayne serviu de arquétipo de herói norte-americano, do homem simples e de personalidade forte, que doma o imaculado território estadunidense como um vaqueiro domestica seu gado. E é já na sua primeira aparição neste filme, em torno dos 18 minutos, como o pistoleiro e fugitivo da cadeia Ringo Kid, o plano em que Ford enquadra seu rosto como quem anuncia o nascimento de um mito.

A saga narrada em “No Tempo das Diligências” ainda hoje tem sua originalidade. Nos Estados Unidos ambientado no Velho Oeste, com seus saloons em vilarejos interioranos, o transporte é feito via diligências, aquelas antigas cabines conduzidas por cavalos. Eis que a diligência retratada por Ford é encarregada de levar nove pessoas ao destino de “Lordsburg”, onde cada passageiro tem sua razão pessoal para estar lá. O de Ringo Kid (John Wayne), não poderia se encaixar melhor ao estilo, descendente dos filmes de perseguição e tiroteio: vingar-se dos irmãos Plummer, que assassinaram seu pai e irmão.

O grande desafio da diligência está em cruzar a aldeia dos índios Apaches – remetendo ao mote clássico do faroeste, o do coubói versus o índio. Mas Ford, que se definia como um “diretor de westerns”, raramente caia em fórmulas fáceis, e de certa forma sempre incluiu elementos de subversão ao gênero. Destes nove personagens da diligência, conhecemos o universo e o drama pessoal de cada um. Temos desde o apostador de cartas, ao traficante de bebidas, passando pelo médico alcoólatra (Thomas Mitchel ganhou o Oscar por este papel). Não há uma visão romantizada do norte-americano. Os personagens de Ford são marginalizados, outsiders, que encontram na viagem ao seio da América uma jornada a própria essência daquela nação. E os índios, como afirma o crítico Edward Buscombe (autor de livros sobre o cinema de John Ford), não são tratados de forma individual, mas simplesmente como uma força da natureza.

Mas, talvez a maior contribuição de “No Tempo das Diligências” para a sétima arte seja no que se refere a sua linguagem cinematográfica. Ford era antes de mais nada um esteta, um homem que conseguia fazer cinema de autor dentro de propostas comerciais do sistema de gêneros imposto pelos estúdios. Orson Welles, quando questionado quais seus três diretores favoritos, respondeu categoricamente: John Ford, John Ford e John Ford. “Cidadão Kane” (1941), que é considerado a maior obra-prima de toda a história do cinema, encontra sua maior influência justamente neste filme. Tudo isso simplesmente pela forma particular como Ford olhava o mundo. Aqui ele abusa dos contra-plongées, e torna notório o modo como enquadrava ambientes internos utilizando uma grande amplitude focal. Desse modo, passamos a enxergar o teto dos ambientes, utilizando-os como recursos narrativos, como signos visuais. As ações se desenrolam em planos que são verdadeiras obras pictóricas, sem grande fragmentação na edição. Janelas e portas servem para emoldurar os cenário e as paisagens que se desenrolam no horizonte – referências ao próprio cinema.

Outro aspecto que marcaria muito a concepção de “Cidadão Kane” é quanto ao uso dramático da profundidade de campo. Utilizando uma abertura de diafragma (íris) bastante fechada, Ford conseguia captar detalhes bem distantes em termos de profundidade, gerando ações que se desenrolam simultaneamente no mesmo quadro, dando uma nova dimensão ao cinema, que nasceu predominantemente chapado e sem muita perspectiva. Ford consegue isso com um sofisticadíssimo uso de luz e sombra, numa cartilha que fez a cabeça do novato Welles.

Em 1939 ainda não havia o formato Cinemascope, que permitia ao cinema o formato widescreen, com sua grande amplitude horizontal. Ford compensa isso nos diversos enquadramentos que faz nas pradarias do Monnument Valley, na divisa entre os estados de Arizona e Utah. Para compensar o formato até então quadrado do cinema, preenchia quase todo o quadro com o céu e a paisagem natural, reservando um pequeno espaço na base do para o solo, um recurso que foi utilizado inclusive no final de “E o Vento Levou, após o discurso inflamado de Scarlett O’Hara. Com isso Ford conseguiu dar uma noção visual da dimensão e da vastidão e complexidade que é o território norte-americano, com suas disputas entre homens e índios, bandidos e mocinhos. As colinas de arenito do Monnument Valley viraram símbolos do próprio faroeste. Talvez por sua perenidade, por sua capacidade de resistir ao tempo e registrar toda a história de uma nação e de um cinema – algo que “No Tempo das Diligências” representa.

IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0031971/

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